
Às vezes, não é a situação em si, mas como a interpretamos...
A forma como as pessoas se sentem emocionalmente e como se comportam estão associadas a como elas interpretam e pensam a respeito de uma situação, e não diretamente sobre a situação em si (Beck, 1964; Ellis, 1962)
Algumas situações não conseguimos mudar, mas as interpretações...
O que é a atenção?
É o conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações.
Qual a diferença entre
Humor, Emoção e Sentimento?
Humor é o que chamamos de "estado de ânimo", sendo o estado emocional que a pessoa se encontra em uma determinado momento.
As emoções, por sua vez, são reações afetivas agudas, desencadeadas por algum estímulo significativo. Em ambas as condições, além das alterações psicológicas, com frequência há alterações corporais - "o coração acelera, o estômago embrulha, o intestino 'fica preso'...
Os sentimentos são estados afetivos estáveis. Em relação às emoções, são mais atenuados em sua intensidade e menos reativos a estímulos passageiros. Os sentimentos comumente estão associados a valores, representações e conteúdos intelectuais da pessoa. Constituem um fenômeno muito mias mental do que "corporal".
O que é a Inteligência?
Apesar de ser um conceito fundamental, existem diferentes definições de inteligência. Podemos entendê-la como o conjunto de habilidades cognitivas da pessoa, sendo o resultado de diferentes processos mentais. Tais habilidades permitem ao indivíduo identificar e resolver problemas novos, além de adaptar-se ao ambiente e às demandas cotidianas.
Tipos de atenção
Embora não haja um consenso na literatura, a neuropsicologia contemporânea sugere alguns subtipos de atenção:
1) Foco de atenção
(relacionado à concentração)
2) Atenção seletiva
(seleção de estímulos e informações relevantes)
3) Atenção dividida
(capacidade de atentar-se a dois estímulos simultâneos)
4) Atenção alternada
(capacidade de mudar de foco de atenção)
5) Atenção sustentada
(capacidade de manter a atenção ao longo do tempo)
6) Seleção de resposta e controle executivo
(conjunto de respostas e controle do processo atencional)
O ato da vontade
O ato volitivo, ou ato da vontade, pode ser traduzido nas típicas expressões "eu quero" ou "eu não quero", caracterizando a vontade humana por si só. Com frequência, recebem influência dos motivos - razões intelectuais - e de estados afetivos. De forma geral, o ato da vontade se dá em quatro etapas:
1) A fase de intenção (ou propósito), na qual se esboçam as tendências básicas do indivíduo e seus interesses.
2) A fase de deliberação, que diz respeito à ponderação consciente, levando-se em consideração os motivos, benefícios e malefícios daquele desejo.
3) A fase de decisão propriamente dita, instante que demarca o começo da ação após as ponderações volitivas.
4) A fase de execução, no qual os atos psicomotores, decorrentes da decisão, são postos em prática, a fim de realizar e consumar aquilo que foi mentalmente decidido.


Referências
1. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Paulo Dalgalarrondo, 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2019.
2. Tratado de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2022.
3. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. APA, 5ª edição - texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023.